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sábado, 10 de março de 2012

Tempo da Quaresma!!!


249. A observância anual da Quaresma é tempo favorável pelo qual se sobe ao monte santo da Páscoa. Pela
sua dupla característica, o tempo quaresmal prepara os catecúmenos e os fiéis para a celebração do mistério
pascal.
Os catecúmenos, pela eleição e escrutínios e também pela catequese, são conduzidos aos sacramentos
da iniciação cristã; os fiéis, ouvindo de forma mais intensiva a Palavra de Deus e aplicando-se mais à oração,
preparam-se, pela penitência, para renovar as promessas do batismo.
250. O Bispo tenha, portanto, a peito fomentar a preparação dos catecúmenos.
251. Através da catequese, inculque-se no espírito dos fiéis, juntamente com as conseqüências sociais do
pecado, aquela natureza genuína da penitência que leva a detestar o pecado como ofensa a Deus. Não se
ponha de parte o papel da Igreja na ação penitencial e insista-se na oração pelos pecadores. A penitência
quaresmal não há de ser meramente interna e individual, mas também externa e social, orientada para as
obras de misericórdia da favor dos irmãos.
Aos fiéis recomende-se participação mais intensa e frutuosa na liturgia quaresmal e nas celebrações
penitenciais. Exortem-se principalmente a que, de acordo com a lei e tradições da Igreja, se aproximem-se
neste tempo do sacramento da Penitência, para, purificados poderem participar das alegrias do domingo da
Ressurreição. Muito convém que, no tempo da Quaresma, o sacramento da Penitência seja celebrado de
forma mais solene, como vem descrito no Ritual Romano.
252. Durante este tempo, é proibido ornar o altar com flores, e o toque dos instrumentos musicais só é
permitido para sustentar o canto.
Excetuam-se o domingo Laetare (IV da Quaresma), bem como as solenidades e festas. No domingo
Laetare, pode-se usar o cor-de-rosa.


Celebrações Quaresmais

260. Todos os aspectos da observância quaresmal procuram igualmente pôr em destaque e fomentar a vida
da igreja local. Por isso, é muito de recomendar também se conserve e fomente aquela forma tradicional de
reunir a Igreja local à maneira das “estações” romanas, pelo menos nas grandes cidades, da forma mais
adequada a cada lugar. Estas assembléias de fiéis poderão reunir-se, mormente quando presididas pelo Pastor da diocese, aos domingos ou noutros dias mais convenientes da semana, quer junto dos túmulos dos Santos, quer nas principais igrejas ou santuários da cidade, quer ainda em lugares de peregrinação mais frequentados na Diocese.
261. Se, conforme as circunstâncias de tempo e lugar, houver procissão antes da Missa celebrada em tais
assembléias de povo, far-se-á a concentração ou “coleta” numa igreja menor ou noutro lugar apropriado fora da igreja para a qual se dirige a procissão.
No lugar mais conveniente, o Bispo veste os paramentos de cor roxa, requeridos pela Missa. Em vez
de casula, pode revestir o pluvial, que tira, acabada a procissão. Recebe a mitra simples e o báculo, e, com os Ministros e, se for o caso, com os concelebrantes paramentados para Missa, dirige-se ao local da “coleta”enquanto se executa um canto apropriado.
Terminado o canto, o Bispo depõe o báculo e a mitra e saúda o povo. Depois de breve monição feita
por ele próprio ou por um dos concelebrantes ou pelo diácono, recita, de mãos estendidas, a coleta do
mistério da Santa Cruz, pela remissão dos pecados, ou pela Igreja, especialmente local, ou ainda uma das
35 orações pelo povo das que vêm no Missal. A seguir, o Bispo retoma a mitra, deita, se assim convier, incenso no turíbulo e, à voz do diácono: Vamos em paz, organiza-se a procissão em direção à igreja, enquanto se canta a Ladainha dos Santos. Na altura própria, podem inserir-se invocações do Santo Padroeiro ou Fundador e dos Santos da Igreja local. Quando a procissão chegar à igreja, todos tomam os lugares que lhes estão destinados. Ao chegar ao altar o Bispo depõe o báculo e a mitra, e venera e incensa o altar. Dirige-se depois para a cátedra, onde tira o pluvial, se o levou na procissão, e reveste a casula.
Omitidos os ritos inicias e eventualmente o Senhor reza a coleta da Missa.
A Missa continua depois como de costume.
Se o julgar mais conveniente, o Bispo pode tirar o pluvial e revestir a casula quando chegar ao altar,
antes da costumada reverência.
262. Nestas assembléias, em vez da Missa, pode-se fazer uma celebração da Palavra de Deus, ou então uma celebração penitencial, na forma indicada no Ritual Romano para o tempo da Quaresma (cf. adiante, nn. 640-643).

(Conforme o Cerimonial dos Bispos)

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