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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

O Que é a Liturgia das Horas?


Liturgia das Horas

A Liturgia das Horas (também chamada Ofício Divino) é a oração pública e comunitária oficial da Igreja Católica.
A palavra ofício vem do latim "opus" que significa "obra". É o momento de parar em meio a toda a agitação da vida e recordar que a Obra é de Deus.
Consiste basicamente na oração quotidiana em diversos momentos do dia, através de Salmos e cânticos, da leitura de passagens bíblicas e da elevação de preces a Deus. Com essa oração, a Igreja procura cumprir o mandato que recebeu de Cristo, de orar incessantemente, louvando a Deus e pedindo-Lhe por si e por todos os homens.

Nomes desta oração

  • Liturgia das Horas: nome escolhido durante a reforma litúrgica pós-Concílio Vaticano II, e actualmente em uso. Exprime ao mesmo tempo a característica de ser uma acção litúrgica da Igreja, e que portanto torna presentes os mistérios da salvação, e o seu objectivo peculiar de santificar as diversas horas do dia.
  • Ofício divino: nome utilizado durante séculos, até ao Concílio Vaticano II, que exprimia o carácter de obrigatoriedade (ofício) desta oração para os clérigos. Ao mesmo tempo, remetia para o dever de rezar, dado por Deus aos seus fiéis.
  • Breviário: nome dado ao livro onde se encontram os textos desta oração e que acabou por designar a própria oração. O nome “Breviário” provém do século XI, quando apareceu um livro que continha todos os textos necessários para o Ofício divino, que condensava num só volume o que até então se encontrava repartido por vários livros. Por ser mais “breve” e prático, passou ser conhecido por esse nome, que se manteve até à última reforma litúrgica para designar cada um dos volumes (Breviarium Romanum).

Celebração comunitária

A Liturgia das Horas é destinada a tornar-se a oração comunitária de toda a Igreja Católica. Nela, o próprio Cristo “continua a exercer sua função sacerdotal por meio de sua Igreja”; cada um participa dela segundo seu lugar próprio na Igreja e segundo as circunstâncias de sua vida: os presbíteros, enquanto dedicados ao ministério da palavra; os religiosos e as religiosas, pelo carisma de sua vida consagrada; os leigos, segundo suas possibilidades. “Os pastores de almas cuidarão que as horas principais, especialmente as vésperas, nos domingos e dias festivos mais solenes, sejam celebradas comunitariamente na Igreja. Recomenda-se que os próprios leigos recitem o Ofício divino, ou juntamente com os presbíteros, ou reunidos entre si, e até cada um individualmente”.
A "Instrução Geral da Liturgia das Horas" recomenda que “a Liturgia das Horas, tal como as demais acções litúrgicas, não é acção privada, mas pertence a todo o corpo da Igreja, manifesta-o e afecta-o.” (n. 20). Por esse motivo, a Igreja recomenda que seja celebrada comunitariamente, pois assim se exprime melhor a sua essência intrínseca. Sempre que seja possível, a celebração em grupo, comunitariamente, é preferível à celebração individual. No entanto, a celebração individual continua a estar inserida na oração de toda a Igreja, pelo que toda a celebração da Liturgia das Horas é sempre a seu modo comunitária.

Quem celebra a Liturgia das Horas?

A Liturgia das Horas não é ação privada, mas para todo corpo da Igreja. Sendo assim, há, de fato, um ministro delegado para isso. Para a celebração comunitária, ter-se-á um diácono ou o próprio Padre. Nos mosteiros, pode celebrá-la o superior; sendo assim, até um bispo. Para a celebração individual ou comunitária quando somente leigos participam, o próprio fiel pode celebrá-la. A diferença reside no facto de se tratar de uma obrigação para os ministros ordenados (diáconos, presbíteros, bispos, arcebispos, cardeais e até do Papa ) celebrar o Ofício Divino em todas as suas horas (Laudes, Hora Média, Vésperas e Completas), enquanto não é obrigação dos leigos celebrar o Ofício Divino em todos o seus momentos.

As diversas horas litúrgicas

Laudes

Vésperas

Completas


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